Continuando...
"Todas as coisas que pedires franca e diretamente....
usando Meu nome serão concedidas. Até agora isso não foi feito ... Portanto,
peca sem motivos ocultos e sinta-se cercado pela resposta — Seja envolvido pelo
teu desejo e tua alegria será plena".
Para chegar nesse ponto, a tradução aramaica
afirma que devemos "pedir sem motivos ocultos". Outra maneira de
deixar mais claro esse ponto tão importante da instrução é afirmar que, em
termos modernos, precisamos tomar nossas decisões a partir de desejos não fundamentados
no nosso ego. O grande segredo para trazermos o foco de nossa imaginação, fé,
capacidade de cura e paz interior para a realidade presente é fazermos isso sem
forte apego ao resultado de nossas escolhas. Em outras palavras, somos
convidados a fazer nossas orações sem julgar o que deveria estar ou não
ocorrendo.
É essa liberdade de possuir o poder sem dar a ele
tanta importância que nos permite ser mais eficaz em nossas orações. Aqui pode
ser que esteja a resposta para a pergunta feita pelos que meditaram, cantaram,
entoaram o om, dançaram e oraram pela recuperação de seus entes queridos.
De um modo muito semelhante a do salto do elétron
do átomo, que passa de um nível de energia para o outro sem se mover no espaço,
quando realmente sabemos que estamos falando a língua quântica da escolha, e
não simplesmente pensando que poderíamos fazê-lo, estamos em outro estado de
consciência. Esse é o estado que se transforma no espaço puro, onde são
iniciados os sonhos, as orações e os milagres.
Conforme Einstein, "Existem duas concepções
diferentes acerca da natureza do universo". Pelo primeiro ponto de vista,
"o mundo seria uma unidade dependente da humanidade"; na segunda
concepção, o mundo seria percebido "como uma realidade independente do fator
humano"
Essa terceira possibilidade talvez revele que
nosso universo veio a existir por um processo que não nos incluía em um
primeiro momento. Ainda que a criação possa ter tido início sem nossa presença,
agora estamos aqui e o universo continua a crescer e evoluir.
Admitindo-se que dentro de nós exista um poder
capaz de alterar a essência do universo de modo a curar e criar a paz, tem
muito sentido admitir que exista uma linguagem que nos possibilite fazer isso
de maneira consciente e intencional. Ora, essa é precisamente a linguagem da
emoção, da imaginação e da oração que o Ocidente perdeu com as edições das
bíblias das igrejas cristãs do século IV
Princípio 11: Durante a vida, temos de nos
transformar nas experiências que escolhemos ter no mundo.
Isso pode ser precisamente o que as versões
aramaicas dos Evangelhos tentavam transmitir às gerações futuras pela linguagem
que nos deixaram há quase 2.000 anos. Pode muito bem tratar-se do efeito
descrito no texto gnóstico do Evangelho perdido de Tomé: "Aquilo que tendes
vos salvará se o manifestardes. Aquilo que não tendes em vosso interior vos
matará se não o tiverdes dentro de vós". Para conseguirmos viver os
milagres primeiramente teremos que vencer nossa convicção de que esses
fenômenos são impossíveis.
Princípio 14: O holograma universalmente
conectado da consciência nos promete que os desejos e orações chegam ao seu
destino no momento em que são concebidos.
O visionário e filósofo Ervin Laszlo descreve a
razão disso: “Tudo o que acontece em um lugar ocorre também em outros lugares,
e tudo o que acontece uma vez também acontece outras vezes depois. Nada é
apenas 'local', limitado somente ao lugar onde ocorre".
Princípio 15: Por meio do holograma da
consciência, uma pequena mudança em nossa vida espelha-se em todas as partes do
mundo.
Em seus estudos, Pribram nos oferece a razão
justificadora precisamente dessas possibilidades. Mediante o modelo holográfico
do cérebro interagindo com o universo, ele diz que o funcionamento do cérebro
possibilita experiências que transcendem o tempo e o espaço. Dentro do contexto
desse modelo holográfico, todas as coisas se tornam possíveis. A chave para
experimentarmos o poder potencial desses resultados é pensarmos a respeito de
nós mesmos dessa nova maneira. Quando fazemos isso, uma coisa maravilhosa
acontece conosco: nós mudamos!
O foco desse livro é precisamente este. Podemos
pensar sobre nós mesmos de modo diferente somente quando temos uma razão para
fazê-lo. O conceito da Matriz Divina como um holograma conectado universalmente
nos diz que estamos limitados apenas por aquilo em que acreditamos.
A seqüência de ações sugerida para se determinar
quantas pessoas precisam estar reunidas para a obtenção da paz e da cura no
seio de certo grupo é:
1. Determine o número total de pessoas presentes.
2. Calcule um por cento do número total
(multiplique o total do passo 1 por 0,01). 3. Calcule a raiz quadrada de um por
cento (digite o número obtido no passo 2 na sua calculadora e pressione a tecla
que calcula a raiz quadrada
A palavra fé propriamente dita algumas vezes traz
consigo uma carga emocional, várias vezes associada com a convicção de não
existir uma base de sustentação para apoiar suas afirmações. Estamos
acostumados a chamar isso de "fé cega". Estou absolutamente convencido
de que a fé cega realmente não existe. Bem profundamente em nosso intimo, todas
as nossas convicções nascem de uma conexão profunda entre o que as coisas
"são" e o que elas podem ser. Ainda que não tenhamos consciência
disso e nem consigamos afirmar por que pensamos que as coisas se passam dessa
maneira, aquilo em que acreditamos é verdade para nós. E essa verdade é a base
de toda fé.
Esses protocolos incluíam novos hábitos
alimentares, formas suaves de se movimentar para estimular a força vital (chi)
no corpo, além de novos métodos de respiração. Apenas com mudanças no estilo de
vida tão simples como essas, o corpo se fortalece e pode se curar dentro das
possibilidades.
Enquanto observávamos os médicos, ouvimo-los
repetirem um mantra de palavras variadas que poderia ser traduzido livremente
por "já feito, já feito". Logo no início, parecia que nada estava
acontecendo. Repentinamente, o tumor começou a tremular, aparecendo e
desaparecendo, como se oscilando entre realidades. O silêncio na sala era absoluto
enquanto olhávamos a tela, espantados. Passados alguns segundos o tumor se
esvaiu, desaparecendo completamente da tela [...] tinha sumido.
“O tempo é o que impede que todas as coisas
aconteçam ao mesmo tempo”.—John Wheeler (1911-), físico.
Em outras palavras, o presente tem o poder de
mudar o que já ocorreu no passado. Esse é o chamado efeito da borracha
quântica: coisas
que acontecem depois do fato podem mudar
("apagar") a maneira pela qual as partículas se comportaram em um
determinado momento do passado. Coloca-se aqui uma pergunta óbvia: Esse efeito
ocorre só com partículas quânticas ou também é válido para pessoas?
- As investigações nos mostraram que somos parte da Matriz Divina; 2. Elas demonstraram que as emoções humanas (crenças, expectativas e sentimentos) são a linguagem que a Matriz Divina reconhece.
Por meio dos filtros de nossa percepção, fazemos
o possível para encaixar romances, amizades, finanças e nossa saúde dentro da
estrutura estabelecida pelas experiências passadas. Ainda que essas fronteiras
possam funcionar, até que ponto elas realmente nos são úteis? Quantas vezes
reagimos à vida de uma maneira aprendida com outras pessoas em vez de reagirmos
com base na nossa própria experiência? Quantas vezes não nos privamos de ter
mais abundância, relacionamentos mais profundos ou empregos mais compensadores
porque determinada oportunidade que cruzou nosso caminho parecia semelhante a
uma outra de nosso passado, nos prendendo e obrigando a fazer o contrário?
Parte final a seguir...
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Obrigada pelo seu comentário escritora Aline Rangel!